Os perigos físicos, como chamamos tecnicamente na área de alimentos, podem ser chamados de “corpos estranhos”, e incluem pedaços de metal, de vidro, de plástico, areia, parafusos, porcas. Muitas contaminações desse tipo ocorrem devido a falta ou falhas na manutenção de equipamentos. Assim, equipamentos e utensílios podem soltar borrachas, pedaços de plásticos, pequenos fragmentos de materiais duros e outros. Às vezes, a contaminação é proveniente das próprias matérias-primas, que trazem consigo sujeiras aderidas no momento da colheita ou do transporte, como terra, pedrinhas, areia. Caixas de frutas e verduras usadas em distribuidoras também carregam consigo uma grande quantidade de sujeira, e portanto, de corpos estranhos que não podem estar nos alimentos ou nas embalagens.

Nos últimos meses, vários relatos da presença de cabelo e pêlos nos alimentos indicam falta de cuidados internos e até mesmo falta de equipamentos de proteção individual. A falta de treinamentos assim como de orientação constante também contribui para essas ocorrências. Esses fatos e até descuidos na higiene pessoal, podem afetar a imagem das empresas e portanto, estabelecimentos da área alimentícia, e levar a prejuízos grandes.
Lembre-se, as Boas Práticas de Fabricação (BPF) devem estar “enraizadas” na equipe, para que não conformidades (NC) como estas, na maioria das vezes causadas pela falta de constância, turn over de colaboradores e ausência de rotina correta, não atinjam a
imagem das empresas. Pense nisso.

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