Nos últimos dois meses, temos sido “bombardeados” por notícias sobre a Covid-19, mecanismos de contaminação, regras de distanciamento social, entre outros. O mundo está mudando sua percepção sob muitos aspectos e projetar cenários hoje em dia é um desafio, certo? Na área de alimentos também. Mas com o retorno gradativo do comércio em algumas regiões do Brasil, a área de alimentação precisa ser pensada e repensada.
“… a área de alimentação precisa ser pensada e repensada.”
O impacto financeiro e o número de restaurantes que fecharam as portas e talvez nem reabram é gigantesco. Além de sobreviver à crise, o desafio daqui pra frente será estar seguro sobre o que e como fazer nesta retomada, com qualidade assegurada.
Segundo a OPAS/OMS (Organização Pan Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde), sabemos que os alimentos, diretamente, não transmitem o vírus da Covid-19.
“…sabemos que os alimentos, diretamente, não transmitem o vírus da Covid-19. (…) Entretanto, os manipuladores de alimentos, desde que não estejam bem treinados podem sim.
Entretanto, os manipuladores de alimentos, desde que não estejam bem treinados podem sim. Gostaria de reforçar aqui que as Boas Práticas de Fabricação (BPF) sempre foram importantes para a segurança do consumidor e neste momento ainda mais. Portanto, a saúde e a higiene pessoal dos colaboradores é fundamental neste processo. Desde sempre venho falando a respeito dos diferentes tipos de limpeza e sanitização, sejam eles dos manipuladores ou das áreas de produção. A lavagem com água, sabão e esfregação, incluindo a das mãos, sempre foi eficiente, mas infelizmente, negligenciada.
Usar sanitizantes comuns e os de uso comercial, como hipoclorito de sódio, peróxido de hidrogênio, ácido peracético, quaternários de amônio, álcool etílico 70 e isopropílico, são práticas recomendadas para alimentos, superfícies, embalagens, utensílios e tantos outros equipamentos numa indústria ou estabelecimento comercial. Para serem efetivas, os sanitizantes precisam ser diluídos corretamente, devem ser recomendados pela ANVISA, verificando seus modos de uso e eficiência, aplicados pelo tempo certo e enxaguados quando necessário.
“…os sanitizantes precisam ser diluídos corretamente, devem ser recomendados pela ANVISA, verificando seus modos de uso e eficiência, aplicados pelo tempo certo e enxaguados quando necessário.”
Um exemplo simples: a lavagem das mãos com sabão ou detergente precisa ter o tempo mínimo de 1 minuto para sua máxima eficiência. O uso de uniformes limpos, trocados constantemente, o uso de sapatos de segurança, pedilúvios comerciais adaptados a cada tipo de estabelecimento, uso de toucas e máscaras limpas, demostram hoje seu valor imprescindível. Em abril de 2020, em São Paulo, foi realizada uma pesquisa por duas empresas, a Almoço Grátis e a GS&Libbra.
O resultado mais importante da pesquisa mostrou que a confiança (ou a falta dela), é a base do “novo normal” hoje em dia. Cerca de 72% dos entrevistados disseram que a Limpeza e a Higiene serão ainda mais observados daqui pra frente e serão fatores decisivos da compra. O que mais me impressionou nesta pesquisa quando a li, foi que esta mesma enquete, quando realizada em 2018 e 2019, colocava o item Limpeza e Higiene em nono lugar. Hoje, passou pro primeiro lugar!!
As prioridades dos clientes eram outras em anos anteriores, sendo que o que mais chamava atenção dos mesmos eram “encantamento” do cliente, estar nas mídias sociais, etc.
Portanto, a adaptação às novas realidades, a preocupação com os colaboradores e sua saúde, a evidenciação da higiene e da limpeza nos estabelecimentos e processos serão diferenciais frente à concorrência. Na minha opinião, sempre foram. Muitas empresas que já estavam preparadas e puderam demonstrar sua Gestão da Qualidade, continuam no páreo e estão até mais fortalecidas.
A necessidade contínua de Treinamentos deixa claro, ou melhor, claríssimo para seu cliente, que sua empresa segue regras rigorosas de higiene e isto será um divisor de águas daqui pra frente. E podem ter certeza, estas mudanças de comportamento vieram pra ficar. Antecipar-se às mudanças, entender seu consumidor, mirar em novos tempos a fim de evitar ainda mais redução de receitas será, sem dúvida, a direção mais acertada.
Neste ponto, o Selo de Qualidade Assegurada Consultech® revelará para os consumidores a competência das empresas com relação aos quesitos higiene e segurança dos alimentos. Venha com a Consultech®, encontrar mecanismos pra vencermos esta crise e sairmos dela ainda mais fortalecidos e reconhecidos!