A menos de 2 anos atrás seria impensável montar uma estrutura de restaurante somente pra entregar no delivery ou taque away. Seria considerado até mesmo insano. Hoje em dia, as chamadas dark kitchens ou “cozinhas fantasmas” incentivam os canais de delivery e segundo a Abrasel, este setor movimentará até o final do ano de 2020, cerca de R$18 bilhões. Estas estruturas chamadas dark kitchens são mais econômicas, pois não há custo com louças, talheres, taças, salão, decoração, garçons e nem precisam estar localizadas em bairros nobres ou shopping centers.

Mas como tudo, devem estar perfeitamente adequadas as normas de segurança para produção dos alimentos, especialmente em tempos de retomada. Não podemos esquecer que o cliente pós pandemia é mais exigente, está mais atento aos detalhes, assim como à apresentação dos produtos e como eles chegam ao seu destino final. Estas cozinhas industriais também sofrem as mesmas regulamentações legais que as demais e portanto, devem estar em consonância com a lei. Podem até ser locadas, em momentos de menor movimento ou tempo ocioso, para outros empreendimentos na mesma área.

Na prática, estas estruturas funcionam de modo mais “enxuto” porém, devem cumprir as regras sanitárias igualmente e estar atentas especialmente as embalagens e lacres de segurança oferecidos aos seus clientes. Toda a cadeia produtiva, considerando fornecedores, funcionários internos e entregadores, devem estar treinados e preparados para conquistar os clientes e produzir alimentos que inspirem confiança.

Este é um dos fatores de maior importância no momento atual, na minha visão de consultora de Gestão da Qualidade, especializada em higiene e segurança dos alimentos.

Novos empreendimentos, novas abordagens, novos tempos. Evoluímos conforme o mercado nos pede. Vamos nos adequar e auxiliar tantas pessoas que estão e ainda permanecerão por muito tempo em home office??


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